17/04/2024

FESTIVAL POLÍTICA REGRESSA A BRAGA COM ESTREIA NACIONAL DO FILME “ONDE ESTÁ O ZECA?”

O Festival Política está de regresso em 2024 com a "Intervenção" como tema central da programação. Em Braga, o Festival Política ocupa o Centro de Juventude de 2 a 4 de Maio, com 23 atividades na programação. Um dos pontos altos da edição de Braga será a estreia nacional do documentário “Onde Está o Zeca?”, um filme de Tiago Pereira com Abel Andrade e um conjunto de amigos. Trata-se de uma coprodução entre A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria e o Festival Política. 

“Onde Está o Zeca?” é um filme dedicado à figura do cantautor Zeca Afonso, mas também à lenda e ao mito que se tornou depois da sua morte, num país que o celebra como símbolo da revolução da liberdade. O documentário conta com a intervenção de dezenas de artistas, como Gil Dionísio, Cantares de Alcáçovas, B. Fachada, A Garota Não, Luca Argel, Capicua, Fado Bicha, Pierre Aderne, Joana Negrão, Coro dos Anjos, Pedro Silva Martins ou Francisco Fanhais. 

Para Tiago Pereira, realizador do documentário, “Onde Está o Zeca?” apresenta-se como uma forma de assinalar o aniversário dos 50 anos do 25 de Abril, num reconhecimento de tudo aquilo que ainda falta fazer. “Acima de tudo, este filme não é sobre a palavra de um ‘messias’, mas antes uma reflexão sobre a necessidade de se humanizar: a liberdade nunca pode ser um espaço que desumaniza, porque se assim for perdemos tudo”

“Onde Está o Zeca?” quer questionar a herança deixada por Zeca Afonso. Quando se pergunta onde é que ele está, de certa forma fica no ar a reflexão que o filme precisa. Qual é o mito que cada um de nós construiu sobre esta figura?”, aponta Tiago Pereira. 

A programação completa do Festival Política, que combina cinema, performances, música, humor, exposições e conversas de entrada gratuita, será divulgada no dia 23 de abril em conferência de imprensa a acontecer no Centro de Juventude de Braga. 

O Festival Política de Braga é um conceito da Associação Isonomia, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Braga, InvestBraga, Centro de Juventude de Braga, Instituto Português do Desporto e Juventude, Comissão Nacional de Eleições e Parlamento Europeu – Gabinete em Portugal. 

Em 2024, após Lisboa (Abril) e Braga (Maio), o Festival Política terá ainda edições em Loulé (Outubro) e em Coimbra (Novembro). Ao longo deste mês de Abril, Grândola acolhe no Cineteatro Grandolense um ciclo de cinema Festival Política.
 
 

SARA CORREIA INICIA TOUR NA BÉGICA

Sara Correia iniciou na noite passada uma tour de 6 datas pela Bélgica. A estreia este ano aconteceu em Sint-Niklaas, e hoje, 17 de Abril, segue para Dilbeek. No dia 18 é a vez de Dendermonde, a 19 a fadista leva o seu concerto até Heist-O/D-Berg, no dia seguinte apresenta-se me Blankenberge e a tour termina no dia 21 de abril em Koksijde. 

O regresso aos palcos nacionais acontece a 24 de abril no Seixal, dia em que, convidada pela Rádio Comercial, interpretará “E Depois do Adeus”, o tema que deu sinal para a Revolução de Abril. As Manhãs da Comercial, num programa dedicado aos 50 Anos do 25 de Abril, transmitida em direto do Quartel do Carmo, em Lisboa. No dia seguinte, sobe até Vila Nova de Cerveira, para atuar no Palco das Artes sob o mote de “Liberdade”. 

A 26 de abril apresenta-se no já esgotado concerto no Montijo e a 27 sobe ao palco em Campo Maior. A abrir o mês de maio, Sara Correia atua a 4 em Providence, nos Estados Unidos, na gala dos prémios IPMA que acontecem no Providence Performing Arts Center. No regresso a casa atua na Maia, a 9, em Loulé, a 11 para seguidamente, a 17 de maio, levar o fado até Istambul, na Turquia onde atua no CRR Concert Hall. Maio guarda ainda apresentações nas Barrosas e em Amarante, a 19 e 25 de maio, respetivamente.

AMARO FREITAS APRESENTA NOVO DISCO Y’Y AO VIVO NO EVENTO "OVAR EM JAZZ"

Após a estreia ao vivo em Portugal do seu novo álbum de originais "Y'Y" no Festival Belém SoundCheck, Amaro Freitas está de regresso para o segundo concerto de apresentação deste novo trabalho de originais. No próximo dia 20 de Abril, o pianista brasileiro sobe ao palco do Centro de Arte de Ovar para um espetáculo a solo no âmbito do evento Ovar em Jazz. 

Neste novo trabalho de originais, editado no passado dia 1 de Março, Amaro Freitas faz uma homenagem à floresta, em especial à Floresta Amazónica e aos Rios do Norte do Brasil, apresentando novas texturas, inspiradas no piano de John Cage e na obra marcante do percussionista Naná Vasconcellos. 

Seguindo o alinhamento deste novo disco, o espetáculo tem início com “Mapingari” (Encantado da Mata), música que abre o concerto , criando uma atmosfera de “floresta sonora” a partir do som de pífanos, tambor de trovão, piano preparado e respiração; seguem-se “Uiara” (Encantado da Água), “Viva Naná”, uma homenagem a Naná Vasconcellos, “Dança dos Martelos” e “Sonho Ancestral”, tema melódico, no qual o piano se apresenta com a m'bira, instrumento musical africano. 

Na segunda parte do espetáculo, o pianismo afro moderno de Amaro traz a cena “Y’Y”, palavra escrita no dialeto Sateré Mawé (um código ancestral indígena que traduzida significa ‘Água ou Rio’) e ainda “Mar de Cirandeiras”, música em homenagem às Cirandeiras, em especial a Lia de Itamaracá, património vivo da cultura de Pernambuco, e por fim “Gloriosa”, música na qual o artista convida o público a solfejar uma melodia. Tal como tem acontecido nas várias visitas de Amaro Freitas a Portugal, neste concerto, o pianista irá proporcionar uma experiência musical e emocional única, inspirada pelos sons da natureza.

 

LUCA ARGEL CELEBRA A LIBERDADE EM BARCELOS

16/04/2024

OCTÁVIO FONSECA | Os Primeiros Anos Correspondência José Afonso/ Rocha Pato (1962/1970)

O livro Os Primeiros Anos - Correspondência José Afonso/ Rocha Pato (1962/1970), da autoria de Octávio Fonseca, um dos mais conceituados estudiosos e conhecedores da obra de José Afonso, retrata a troca de cartas havida entre José Afonso e Rocha Pato durante os primeiros anos da carreira do músico. Albano da Rocha Pato, jornalista e amigo de José Afonso, foi fundamental na divulgação da sua obra musical e poética, tendo sido um dos primeiros, senão o primeiro, a aperceber-se do talento do amigo, pelo que foi, seguramente, o responsável pelos primeiros artigos de divulgação jornalística da sua obra. 

Os laços entre os dois amigos estreitar-se-iam ainda mais quando o filho de Albano da Rocha Pato, Rui Pato, guitarrista amador com mãos e intuição de profissional, foi escolhido por José Afonso para o acompanhar na construção de um novo formato de canção. Entre 1962 e 1969, praticamente sozinho, Rui Pato acompanhou José Afonso nos palcos e em estúdio, participando nos primeiros discos de baladas, em formato EP, e também nos três primeiros álbuns. Construiu a harmonia desses temas e compôs os acompanhamentos com que procurou encontrar os ambientes musicais ajustados ao conteúdo das canções, deixando todo o espaço ao cantor, tão genial enquanto intérprete e autor. Seria precisamente durante esse período que José Afonso e Rocha Pato trocariam correspondência com regularidade. 

Os Primeiros Anos - Correspondência José Afonso/ Rocha Pato (1962/1970) é, assim, a história de um período fundamental não só da carreira de José Afonso, como também da música popular portuguesa, reconstituindo os primeiros anos da carreira do músico, graças à ajuda das cartas e dos postais que este enviou a Rocha Pato. Fica claro nessa correspondência que a renovação da música popular portuguesa foi levada a cabo por uma equipa-trio que se complementou na perfeição nos papéis específicos de cada interveniente: um autor-cantor, um guitarrista-arranjador e um agente multifacetado. 

O conteúdo destas cartas é reforçado com informações publicadas em várias fontes, reportadas à respectiva época, incluindo textos de Rocha Pato, e esclarecimentos de Rui Pato prestados em várias entrevistas telefónicas. O presente livro é, desta forma, uma obra emocionante e privilegiada que lança luz sobre o autêntico "Big Bang" artístico de José Afonso. Uma leitura essencial para os amantes da música e da cultura portuguesa. 

Octávio Fonseca nasceu no Porto em 1950. De 1970 a 73 fez crítica musical nas publicações A Memória do Elefante e Mundo da Canção. De 1987 a 1992, realizou programas radiofónicos de divulgação e crítica, dedicados à música popular portuguesa, no Rádio Clube do Porto, na Rádio Nova e na Rádio Press. Desde Dezembro de 2006, realiza o programa Os Cantos da Casa na Esquerda.Net. Desde 2011 participa no projeto Uma Vontade de Música, para a realização de concertos-colóquio sobre a obra de José Afonso. 

Publicou os livros, Carlos Paredes: a guitarra de um povo (2000) e José Mário Branco: o canto da inquietação (2000). Em coautoria com Guilhermino Monteiro, João Lóio e José Mário Branco, publicou o livro José Afonso: Todas as canções (2010), com a transcrição para partitura da obra de José Afonso. A partir de 2017 realizou, em diversas cidades do país, conferências intituladas “Ler e ouvir José Afonso”. “Os Primeiros Anos - Correspondência José Afonso/ Rocha Pato (1962/1970)” .

"INÊS APENAS CANTA ABRIL" DIA 27 NA CIDADE DE LEIRIA

No ano em que se celebra o 50º aniversário do 25 de Abril, INÊS APENAS apresenta o espetáculo “Inês Apenas Canta Abril”, com reinterpretações de algumas das canções mais emblemáticas de Zeca Afonso. A convite da Câmara Municipal de Leiria, a artista promete unir o público com as mensagens de força e esperança dos poemas do cantautor, dando novas roupagens aos clássicos de Abril com a sua habitual sonoridade pop e eletrónica. O espetáculo está marcado para o próximo dia 27 de Abril, pelas 22.30h, no Largo do Papa, em Leiria. 

 “O Zeca Afonso tem um significado muito forte para mim. Foi um artista que ouvi durante muitos anos com a minha família. Além disso, sinto que nunca fez tanto sentido cantar a liberdade. É imperativo no mundo em que vivemos cantar e recordar a importância do 25 de Abril e este espetáculo, apresentado pela primeira vez na minha cidade, vai ser único", afirma INÊS APENAS. "Será um concerto inteiramente composto por mulheres em palco. Ao meu lado, terei a MALVA, nas percussões e backing vocals, a Joana Rodrigues, na secção mais eletrónica e, ainda, as convidadas muito especiais Bia Maria e Inês Monstro. Nesta noite vamos gritar pela liberdade e mostrar que não a podemos dar como garantida", completa a artista. 

Com mais concertos a serem anunciados nas próximas semanas, a artista INÊS APENAS está a trabalhar naquele que será o seu álbum de estreia, com lançamento previsto para o último trimestre deste ano. O disco sucede aos EPs "um dia destes", de 2022, "Leve(mente)" e "acústico", ambos editados em 2023.

TIAGO SOUSA | Maus Hábitos

15/04/2024

ROCK RENDEZ VOUS | Uma História Em Imagens

Numa edição da Tinta da China, foi apresentado recentemente o livro "Rock Renvez Vous, uma história em imagens". 

  Sinopse 

"Uma historia em imagens de uma das salas de concertos mais icónicas para o rock portugues. Mais do que a sala de espetáculos rock onde atuaram praticamente todos os músicos ativos na década de 80, o Rock Rendez Vous é fundamental para compreender muito do que se escreveu, pensou e disse não só especificamente sobre a música em Portugal, mas sobre o próprio país, os jovens — um público ansioso «de modernidade» — e o futuro. Todo o clube funcionava como plataforma de encontro para uma juventude filha do país recém-liberto, abrindo já caminho para o florescente Bairro Alto na segunda metade da década. 

A par do Marquee Club em Londres, do CBGB em Nova Iorque ou do Hacienda em Manchester, o nosso, que ficava na Rua da Beneficência 175 em Lisboa, foi dos poucos a atingir o estatuto de elemento central na identidade e na memória do meio musical. Este livro propõe-se representar e fixar a essência do RRV — um lugar onde palco e plateia, pela sua energia, se confundem na disputa pela atenção do fotógrafo. Com coordenação de Luís Carlos Amaro. Fotógrafos: Rui Vasco, Peter Machado, Pedro Lopes, José Faísca, Fred Somsen, Céu Guarda, Álvaro Rosendo. Textos: Ana Cristina Ferrão, Pedro Félix."

JORGE PALMA JUNTA-SE AOS CONVIDADOS QUE CELEBRAM ABRIL NO NOVO ÁLBUM DE BÁRBARA TINOCO E CAROLINA DESLANDES

Jorge Palma junta-se aos já anunciados convidados do novo álbum de Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes, "A Madrugada que eu esperava", que junta as vozes da revolução e do presente. Com edição agendada para dia 25 de abril, Jorge Palma, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, Luísa Sobral, Filipe Melo, Salvador Sobral, Rita Rocha, Tatanka, Tiago Nogueira, Buba Espinho e Diogo Branco, unem-se às duas artistas neste longa duração composto por 17 canções, que mais do que um disco é uma ode à liberdade, no ano em que se celebram 50 anos da Revolução dos Cravos. Já é possível conhecer o primeiro single, faixa que dá nome ao álbum, com videoclipe disponível no YouTube oficial de Bárbara Tinoco. 

O álbum é resultado do musical homónimo, "A Madrugada que eu esperava", em cena desde o passado dia 14 de fevereiro, até dia 31 de maio, que junta as duas cantautoras na autoria e na partilha de palco, como atrizes principais. As 17 faixas editadas reúnem os 13 temas apresentados em cena e ainda quatro canções originais, compostas exclusivamente para o musical, mas que com algum desgosto acabaram por ficar de fora, por ser impossível incluir tanta criação num espetáculo de uma hora e meia e que agora ganham vida em estúdio. 

O alinhamento é composto pelas canções oficiais do musical, algumas na voz de Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes, e outras entregues aos convidados especiais Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, Luísa Sobral, Filipe Melo, Salvador Sobral, Rita Rocha, Tatanka, Tiago Nogueira, Buba Espinho e ainda Diogo Branco, protagonista no papel de Francisco. O álbum inclui ainda os instrumentais gravados em estúdio, tal como apresentados em cena pelos músicos músicos Feodor Bivol (Guitarra), Marco Pombinho (Piano), Miguel Casais (Bateria), Rui Pedro Pity (Baixo), e Sandra Martins (Violoncelo), com a contribuição das guitarras de Diogo Clemente e Pedro mourato. 

O Musical “A Madrugada que eu esperava”, nome extraído de 25 de Abril, um dos mais célebres poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen, parte de uma ideia original, escrita por Hugo Gonçalves, autor de vários romances, entre os quais Filho da Mãe e Deus Pátria e Família e guionista de inúmeras séries para televisão, nomeadamente o sucesso “Rabo de Peixe”. A encenação está a cargo de Ricardo da Rocha e as canções foram escritas a quatro mãos por Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes, numa coprodução Força de Produção e Primeira Linha.

 

JOÃO FARINHA | Balada da Despedida (feat. Ruze)

João Farinha convida o rapper RUZE para com ele interpretar o tema “Balada da Despedida”, primeiro single do seu novo álbum “A Conta que Deus Fez” com edição marcada para Setembro. Uma fusão entre o fado de Coimbra e rap numa das mais belas e conhecidas canções nacionais, “Balada da Despedida” (Coimbra tem mais encanto). Música de Fernando Machado Soares e letra de Francisco Bandeira de Mateus e Ruze, presentemente revelamos o vídeo filmado na histórica e bela cidade de Coimbra.

 

14/04/2024

PAPISA | Amor Delírio

Após revelar os singles "Melhor Assim", "Dores no Varal" e "Amor Delírio" – tema que dá nome ao álbum e tem a participação de Luiza Lian –, a compositora e multi-instrumentista brasileira PAPISA apresenta o disco, "Amor Delírio", sucessor de Fenda (2019) e do EP Papisa (2016), com produção assinada por Felipe Puperi (Tagua Tagua). Amor Delírio é um lançamento do selo espanhol Costa Futuro.

Falar sobre o amor é a abertura de um novo caminho temático para Rita Oliva, a PAPISA, que nos trabalhos anteriores abordou elementos místicos e relativos ao inconsciente, como a morte e a ciclicidade do tempo. Conhecida por realizar concertos ritualísticos e sensoriais – Rita é também astróloga e chegou a desenvolver um oráculo complementar ao disco Fenda –, e pela sonoridade dream-indie-pop que a consagrou como “uma espécie de Cat Power psicadélica” (Lúcio Ribeiro, Popload), a artista agora investiga o poderoso sentimento que move as marés humanas. É nesta abordagem sentimental que Amor Delírio se sustenta, a passar pela sedução, pelo desejo, pelas ilusões e pelas desilusões amorosas. 

É também retratada a vontade e a inevitabilidade do reencontro, além da fluidez das relações e das possibilidades. Por fim, o desejo a se manifestar de várias maneiras. “Em 2020 passei a me questionar sobre o amor romântico, e comecei a observar as minhas relações e de outras pessoas sob essa ótica. Estava tentando entender a influência da convenção social na forma como nos relacionamos, mas também investigando como o desejo e a sedução são forças motrizes importantes nas nossas conexões, sejam elas românticas ou não. 

Essa forma mais objetiva de pensar no amor inevitavelmente trouxe à tona questões subjetivas das experiências que vivi ao longo dos anos, ou que presenciei pessoas próximas vivendo. Então fui me dando conta de que o disco tinha uma narrativa, retratando fases distintas que alguém pode viver dentro das relações, incluindo a excitação dos começos, a angústia da falta, o processo de ilusão e desilusão quando colocamos expectativas em uma situação e também as formas como nos ligamos e nos desligamos de algo ou alguém”, comenta a artista. 

O álbum foi produzido em duas semanas numa casa em São Francisco Xavier, cidade no distrito de São Paulo, e contou ainda com gravações de Alejandra Luciani, Felipe Puperi, Fabio, Fabio Pinczowski e Pepeu JC no Estúdio 12 Dólares e Sid Souza no Artsyclub Studios. A mixagem é de Tiago Abrahão e a masterização é de Brian Lucey (que já trabalhou com nomes como The Black Keys, Lizzo e Cage the Elephant). 

Para o lançamento de "Amor Delírio", PAPISA tem Portugal como um dos países que vão receber o concerto do álbum – talvez, ainda este ano. E além da Europa, a artista também tem promovido o disco nos Estados Unidos - por onde, inclusive, esteve em Março para concertos no SXSW, New Colossus Festival e no Treefort Music Fest.

"PARA SEMPRE MARCO" ESGOTA CONCERTO NO TEATRO TIVOLI BBVA E ABRE NOVA DATA

13/04/2024

INÊS DE VASCONCELLOS | Receitas Contra Amores Sardaniscas

Inês de Vasconcellos, edita hoje o seu mais recente single "Receitas Contra Amores Sardaniscas”, single que serve de mote para aquele que será o segundo álbum da artista. Com uma melodia cativante e uma letra poética, escrita por Edu Mundo, “Receitas contra Amores Sardaniscas” não só celebra a tradição e as avós deste país, mas também marca mais um capítulo na brilhante carreira desta artista. Inspirada pelas suas vivências pessoais, Inês de Vasconcellos transporta-nos para um universo de emoções profundas e memórias afetuosas. 

"Receitas Contra Amores Sardaniscas” é muito mais do que uma simples canção; é uma homenagem à sabedoria transmitida de geração em geração, onde uma avó compartilha com a neta os segredos para afastar amores fugazes, fugidios e efêmeros. A voz poderosa e marcante de Inês de Vasconcellos, aliada à sua impecável capacidade interpretativa, tem- lhe valido inúmeros elogios por parte de várias personalidades do meio do Fado e da cultura. 

Desde o lançamento do seu primeiro single, "Fado das Amarguras", em 2021, chegando quase aos 400.000 streams no Spotify, até a sua consagração com "Estou Bem", que lhe valeu o prémio de “Song of The Year” nos Int’l Portuguese Music Awards, Inês tem conquistado corações e mentes com sua arte autêntica e apaixonada. Inês de Vasconcellos conta também com, “Amplexo”, álbum editado em 2021 pela Museu do Fado Discos, e com 3 singles “Peço à Vida”, “Não Penso em Mais Nada”, e mais recentemente “Conta-me O Teu Dia”. 

Com o lançamento de "Receitas Contra Amores Sardaniscas", Inês de Vasconcellos reafirma-se como uma das vozes mais distintas e respeitadas do cenário musical português. O single "Receitas Contra Amores Sardaniscas" está disponível para streaming em todas as plataformas digitais.

MARCO RODRIGUES | Canos do Tejo

Marco Rodrigues lança “Canoas do Tejo”, o primeiro single revelado de “Marco Rodrigues Canta Carlos do Carmo”, o álbum que homenageia o saudoso mestre e que acrescenta riqueza a um repertório intemporal. O álbum está previsto para 3 de maio próximo, e estará tanto nas plataformas digitais como em CD. Para quem quiser “guardar” esta pérola pode, desde já, adicionar na Apple Music. 

Para este disco, cuidadosamente concebido e projetado, Marco Rodrigues assegurou-se que respeitaria com rigor tudo o que Carlos do Carmo ensinou: o cuidado com a dicção, o respeito pelo poema e o brilhantismo na interpretação. A estes valores junta-se a produção musical exímia, mas também os arranjos absolutamente surpreendentes de Luís Figueiredo. De tudo isto “Canoas do Tejo” é exemplo e deixa-nos ansiosos pelas restantes 12 canções que o álbum trará. 

Carlos do Carmo é a referência maior do fado para Marco Rodrigues, assim esta homenagem surge naturalmente e na voz inconfundível do fadista poderemos ouvir alguns dos fados mais emblemáticos interpretados por Carlos do Carmo, mas recriados numa nova vida e fôlego. Acompanhado de uma composição visual cuidada criada por Carlos Quitério, que desenhou a capa, booklet e é o autor dos vídeos animados que vão acompanhar a escuta de todas as canções no YouTube e que contam igualmente com fotografias da autoria de Simão Pernas. 

Este disco terá igualmente vida em palco e a estreia acontece já no próximo sábado em Lagoa, no Algarve, exatamente no Auditório Carlos do Carmo, já esgotado. Após esta apresentação, Marco Rodrigues levará ao país e mais além este belíssimo disco e homenagem.

EMMY CURL | Pastoral

Como resultado de cerca de 10 anos de investigação e exploração do domínio entre a música tradicional portuguesa, especialmente no património cultural pagão, e as paisagens sonoras eletrónicas modernas, emmy Curl finalmente lança o seu quarto álbum completo "Pastoral". 
Numa sociedade cuja cultura se baseia em automações, eficiência, máquinas e burocracias intermináveis, o novo álbum "Pastoral", destaca-se em completa oposição e abre um mundo para o ouvinte onde a música tradicional portuguesa da cultura pagã se funde com batidas eletrónicas e sintetizadores modernos. 

"Fui fascinada desde a infância pela complexa relação entre a natureza e a cidade, tradições e desenvolvimentos modernos, e na minha música explorei esses temas profissionalmente durante mais de 10 anos. Quando iniciei a produção do meu último álbum "ØPorto" há 10 anos atrás, não sabia até que ponto iria mergulhar nas profundezas das tradições. "ØPorto" é como metade tradição e metade eletrónica. 

Hoje, vejo o meu novo álbum "Pastoral" como uma continuação do meu trabalho durante a última década, mas mais inclinado para as tradições do que para a eletrónica. Para mim, "Pastoral" é um marco artístico que expressa profundamente a minha relação tanto com a música eletrónica moderna como com a música tradicional do património cultural pagão em Portugal," diz emmy Curl. 

"Pastoral", editado pela Cuca Monga é um disco que passeia pelas profundezas da cultura portuguesa e já está disponível em todas as plataformas de streaming.
 
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